Caverna Cibernética
No vigésimo-quinto
dia, do sétimo mês,
do décimo
ano, do milênio
terceiro
A Tecnologia
proporcionou um
encontro que não
seria o primeiro
De dentro da Taverna
Cibernética, a
Rainha fitou seu
cervo, que a
encantou
Então Cavaleiro,
partiu a seu
encontro e nunca
mais músicas tristes
cantou.
E o Verbo tornou-se
carne e a carne se
fez paixão e a
paixão virou desejo
Ai o Cavaleiro
renasceu das cinzas
e voou em direção á
luz daquele ensejo
As estrelas e os
anjos em festa
festejaram pelos
céus aquele
acontecimento
E todos bailaram
lépidos ao som de
cítaras naquela
cerimônia de
casamento.
Segredos
sussurrados,
relâmpagos de
paixão, trovões, a
Natureza se revelou
E o Sol, brilha
intenso no coração
do leal Cavaleiro
que ao Céu se elevou
E ele fez da sua
Vida Poesia, porque
em forma de Morte se
fez Vida a Poesia
E o Menestrel e seu
alaúde cibernético
compôs ao Universo
sua nova sinfonia.
A Rainha ainda dorme
enquanto o
Menestrel-Cavaleiro
a corteja com
serenidade
Quando acordar
ganhará um canto e
um beijo com aroma
de café e de
eternidade
Ele tem certeza do
amor de sua Rainha,
e então compõe nos
campos em Guerra
Aquela que será de
todas, a mais bela
de todas as
histórias de
amor sobre a Terra.
Inƒinito© |
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