Cai a tarde no horizonte.
A noite apressada
vai enegrecendo a paisagem.
Preparo a viagem
com destino à solidão.
Na mala, poucas coisas:
lembranças, saudades,
leva junto uma lágrima,
companheira de desabafos,
uma dor dorida no peito
e a voz do teu silêncio.
Não quero mais do que isso.
Não posso mais do que tenho.
Não sonho mais do que quero.
Não choro mais do que devo.
Não sei mais do que sinto.
Aprisionada neste fim de tarde...

© Isar Maria Silveira

Quer enviar essa página a um amigo?
Clique Aqui